À Nossa Cabeça uma Sentença

Já não é de hoje que a humanidade luta com seus inimigos e conflitos. Não bastando, desde a sua origem, os seus inimigos naturais, as intempéries e a falta de recursos para sobreviver num mundo hostil, o homem tornou-se o seu próprio e pior inimigo. Enquanto diante do tempo imprevisível e do instinto de sobrevivência e força dos animais o homem se defende com as armas mais rudimentares – esconde-se numa caverna, usa o arco e flecha - é, contra a sua própria espécie que o ser humano, pela sua inteligência, desenvolveu as armas mais poderosas de destruição em massa, com as quais, não poupa a ação do tempo, a sobrevivência das plantas – das quais depende para viver; dos animais e, aliás, de todo o seu habitat – o Planeta Terra.

Verdadeira expressão de ato irracional da humanidade é gastar-se maior parte de seus esforços e recursos para desenvolver tecnologia de guerra. Os inimigos, que anteriormente viviam ao lado e eram combatidos com uma lança, hoje estão por toda a parte, inclusive, noutro continente distante. Para alcançá-los, a tecnologia nos dispõe flechas modernas – mísseis – capazes de serem teleguiadas e alcançar o alvo inimigo no outro hemisfério do globo terrestre.

O alto preço dos conflitos bélicos não é expresso apenas em moedas deste ou daquele país. É um preço alto demais para ser calculado em valores monetários: são vidas, milhões de vidas. Vítimas, maior parte de gente inocente que, nem sequer sabe o porquê de tantos conflitos. Não entende o porquê de se destruir os seus bens, moradias, que exigem tanto esforço para a sua edificação. Sonhos que se tornam realidade cinzenta, lágrimas, sofrimento e morte.

O terror seria, certamente, o sentimento do homem primitivo caso vislumbrasse as artimanhas de guerra da nossa atualidade. Espanto! A que ponto havemos de chegar? Nosso sono é perturbado pela iminente presença do inimigo – nosso próprio semelhante – e que a cada dia emprega recursos mais modernos e eficazes para a arte de matar. Inclusive, nossos próprios filhos são adestrados para a guerra desde tenra infância. Para isto estão ai a mídia e os games ensinando-lhes as melhores estratégias para combater o adversário que, pode ser a sua própria família.

Há quem diga que a humanidade já foi longe demais e que não há como voltar atrás e que todo homem tornou-se um combatente inveterado, sendo, o destino da humanidade o caos inevitável. Ainda que o caos seja o destino do homem, sei que há homens e mulheres de bem neste planeta e que lutam de unhas e dentes pela paz da humanidade e que seus esforços não tem sido em vão.

Sejamos agentes da Paz. A Humanidade agradece!

Geraldo Gabliel

RETRATO DE JESUS CRISTO


A palavra "Cristo" (em grego Χριστός - Christós), ou seja, "Ungido" é uma tradução literal de Messias (mashiach).

Na biblioteca do Vaticano há um documento inédito a respeito de Jesus Cristo. É uma carta dirigida ao Senado Romano do tempo de Tibério, Publios Lentulus, procônsul romano, contemporâneo de Cristo e presumivelmente predecessor de Pôncio Pilatos na Judéia. A carta descreve a figura de Jesus Cristo. Nessa descrição, não ignorada nos tempos antigos, se inspirou a pintura cristã, à exceção de alguns pintores espanhóis e de Morelli em seu Cristo Moribundo. A carta do procônsul romano diz o seguinte:

"Apareceu e vive estes dias por aqui um homem de singular virtude, que seus companheiros chamam Filho de Deus. Cura os enfermos e ressuscita os mortos. É belo de figura e atrai os olhares. Seu rosto inspira amor e temor ao mesmo tempo. Seus cabelos são compridos e louros, lisos até as orelhas e das orelhas para baixo crescem crespos, anelados. Divide-os ao meio uma risca e chegam-lhe aos ombros, segundo o costume da gente de Nazaré. As faces cobrem-se de leve rubor. O nariz é bem conformado e a barba crescida, um pouco mais escura do que os cabelos e dividida em duas pontas. Seu olhar revela sabedoria e candura. Tem olhos azuis com reflexos de várias cores. Esse homem, amável ao conversar, torna-se terrível ao fazer qualquer repreensão. Mas, mesmo nesse caso, sente-se nele um sentimento de segurança e serenidade. Ninguém nunca o viu chorar. É de estatura normal, corpo ereto, mãos e braços tão belos que é um prazer contemplá-los. O tom da voz é grave. Fala pouco. É modesto. É belo quanto um homem pode ser belo. Chamam-lhe Jesus, filho de Maria."
Fonte: Memórias de Huberto Rohden (http://memoriarohden.cjb.net/)