Quem sou como professor e aprendiz

Ser Professor

A evolução dos conhecimentos humanos avança numa velocidade vertiginosa. Novas tecnologias surgem a todo instante e, o que ontem nos foi apresentado como novidade, hoje já é superado por algo novíssimo... e amanhã? Já o veremos! Atualizar-se neste mundo de inovações constantes e aceleradas é uma corrida contra o relógio. Quando alguém se propõe a estar ´na onda´ ou, como se diz por ai: ´antenado´, corre o risco de sofrer de uma indigestão de informações e padecer de stress cibernético.
Compete-nos hoje conhecer e aplicar recursos adequados para se empregar todos os benefícios oferecidos por uma avalanche de informações sem, no entanto, sermos vitimas de artimanhas de especulação da midia.
Sendo professor e, não podendo estar ausente desta realidade, sou agente e passivo desta evolução contínua. Aliás, o termo professor já não condiz mais com a tarefa que desempenhamos com os nossos ´alunos´- que, por sua vez, também são agentes que compartilham conosco diferentes saberes. Neste caso, seria melhor me identificar como um orientador da aprendizagem – algo mais do que aquele que espera respostas prontas aos paradigmas que apresenta ao educando.
Tal qual à luta contra o analfabetismo, faz-se necessário que conscientizemos nossa comunidade escolar de que somos parte integrante de uma aldeia global e que, neste contexto, compete-nos ser mais do que meros expectadores e sim, participantes ativos da divulgação das ideias, bem como, a ´prática´de tais ideias em forma de projetos de ação utilizando-se de todas as ferramentas tecnológicas possíveis que se nos oferecem. Assim sendo, nossas classes deixam de ser um ambiente de pura expectação e passa a ser um ´laboratório vivo´cujos elementos de pesquisa somos nós mesmos – professor e aluno - educandos. Eis ai a razão pela qual me proponho a conhecer, divulgar e aplicar as novas tecnologias desenvolvidas para a educação, considerando que o aprendiz não é um indivíduo cujo âmbito de vida e ação seja apenas uma ´sala de aulas´. Ainda que eu tenha aplicado de forma limitada a prática interativa, tal experiência com os alunos em classe já tem sido demonstrada muito favorável e produtiva.
Avancemos! Afinal, que temos de novidade hoje?
Geraldo Gabliel

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