Alma Virtual
Avançar no tempo e no espaço tem sido um desafio à humanidade. Fôssemos já onipresentes e teríamos rompido a barreira e os limites da nossa realidade tempo-espaço. Mas, isso não nos traria nenhuma garantia de satisfação e obra-acabada. Não houvesse o tempo, nós o inventaríamos - faríamos um breack na eternidade; não houvesse o espaço, nós o criaríamos - ainda que o limitássemos ao nosso bel-prazer. É que somos mesmo inquietos, curiosos e eternamente insatisfeitos com o já-visto, já-vivido - repetitório. Esse comportamento nos é dado por herança por nosso criador e, que chamamos Deus.
Cada um de nós leva consigo um universo a ser explorado. Assim, somos tantos universos que se cruzam e se entrelaçam em diferentes realidades que, ora se identificam, ora se distanciam - tanto que, parece até sermos seres de universos em conflito.
A nós não se concede ainda o privilégio da onipresença e ainda 'jogamos os dados' para desafiar a casualidade.
Há quem acredita que no mundo virtual o homem torna-se um deus e escapa do controle, aliás, assume o controle de sua própria existência.
Avancemos e quem, virtualmente vive, verá!
Gerado Gabliel
Postado por GGabliel às 17:28:00 Marcadores: Alma Virtual, Virtual 0 comentários
UM CONSELHO DE SHAKESPEARE...
"Não se entristeça com a ignorância das pessoas, não perca sua serenidade. A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado, a mágoa envenena o coração. Domine suas reações emotivas, seja dono de si mesmo, não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento e nem perca a calma. Pense, antes de falar, e não ceda à sua impulsividade.Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra. "
(William Shakespeare)
http://aozoratenshi.blogspot.com/2009/06/um-conselho-de-shakespeare.html
Postado por GGabliel às 17:12:00 Marcadores: Motivação, Pensamento, Shakespeare 0 comentários
A FÁBULA DA FORMIGA
Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial...
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente besouro, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!
E adivinha quem o besouro mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.
Postado por GGabliel às 16:58:00 Marcadores: Fábula da Formiga, Filosofia, História Infantil 0 comentários
A Fênix
A fênix é um pássaro da mitologia grega, o mais belo de todos os animais fabulosos, e simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causava em outros animais, chegava a provocar a morte deles.
Segundo a lenda, apenas uma fénix podia viver de cada vez. Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que esta ave vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos.
Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova fénix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles à cidade egípicia de Heliópolis , onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O devasso imperador romano Heliogábalo (204-222 d. C.) decidiu comer carne de fénix, a fim de conseguir a imortalidade. Comeu uma ave-do-paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma fénix, mas foi assassinado pouco tempo depois.
Atualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. Na arte cristã, a fénix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.
Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por fénix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.
A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.
http://br.geocities.com/xenafictions/mitlendadafenix.html
Postado por GGabliel às 15:59:00 Marcadores: A Fênix, Filosofia, Mitologia 0 comentários
C4573L05 D3 4R314
Se você conseguir ler as primeiras palavras o cérebro decifrará automaticamente as outras...
Tenta decifrar o texto:
3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0
DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45
7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3
4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS
1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310
UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0
A UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0,
45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4
PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3
C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3
L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4
C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415
74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0
QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45
QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M
45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3
50RR1R! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3
C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 D3 4R314.
Postado por GGabliel às 15:17:00 Marcadores: Leitura Enigmática 0 comentários
Cidadãos do Século XXI - Protagonistas da Era Digital
Cibernética - Jamais houve fenômeno semelhante em toda a história da humanidade
Inevitável em nossos dias, a tecnologia nos convida para navegar em suas ondas de infinitas possibilidades: sons e cores nada menos atrativos, senão sedutores; até místicos. Não deixar-se levar por estas ondas é afogar-se no abismo da ignorância e, sem dúvidas, ser preterido por uma massa que avança rumo ao infinito.
Onde estão hoje, ou deveriam estar os métodos, os planos e currículos-padrão? Os sistemas que eternizam, ou tentavam eternizar os conteúdos, as lições? Ah! Os enlatados... Ai daquele que, ao menos, pensar que hoje pode aplicar com eficiência uma fórmula infalível em sala de aula. Aliás, a própria sala de aula já está deixando de ser um local sagrado para a aplicação da aprendizagem – um templo onde se ministra o saber. Eu me pergunto: - será que com a “educação no ar” em todo tempo, em todo lugar, faz-se necessário um ambiente quadrado (quatro paredes) para se efetivar um sistema educativo?
Uma revolução qual nunca houve na história da humanidade tem sido realidade em nossos dias. Revolução é revolução – nem sempre se sabe onde se vai chegar com a revolução. Tratando-se da evolução cibernética e a incógnita torna-se ainda mais misteriosa.
Já não é mais possível se pensar uma escola – ou sistema educativo – alheia a todo o avanço tecnológico disponível e evolutivo em nossos dias. Assim sendo, como elaborar currículos que condigam com esta avalanche de tecnologia? Vale lembrar aqui que não temos como nos livrar dela, descartá-la. Pois então: quem não pode com ela, junte-se a ela. Tornemos a tecnologia uma grande aliada na elaboração de currículos e planos educativos flexíveis, maleáveis; sempre abertos às novas possibilidades.
Não há expert que domine toda a inovação da tecnologia disponível à Humanidade nesses dias. Esta é um forte razão para não nos desesperarmos – somos todos eternos aprendizes. Nesta aventura de ensinar-aprender somos ao mesmo tempo protagonistas e coadjuvantes. Professores e alunos, num processo de interação contínua e produtiva navegam na mesma onda – surfam na rede – buscam e compartilham o saber da hora.
Objetivos? Saber tudo quanto seja útil ao cidadão da era digital. Encontrar em cliques as respostas mais eficientes ao questionamento intrínseco a todo ser humano: Quem sou eu? Qual o meu valor e missão neste mundo curioso?
Geraldo Gabliel
Postado por GGabliel às 09:16:00 Marcadores: Era Digital, Informática na Educação 0 comentários
Cá entre nós: Paulo Freire - O Brasileiro Educador por Excelência!
“Os homens se educam entre si mediados pelo mundo”
Paulo Freire (Recife, PE 1921-1997) brasileiro, educador por excelência, mentor da ‘educação para a consciência’ e autor de A Pedagogia do Oprimido. Ensinava que no processo de ensino e aprendizagem deve-se ensinar ao aluno a ‘ler o mundo para transformá-lo’.
Destacou-se nos meios acadêmicos por estabelecer um método eficaz de alfabetização de adultos- o que lhe deu fama internacional. Em sua metodologia preconizava questões políticas visando desenvolver a criticidade do aluno. Criticava o sistema tradicional vigente em seus dias ao qual chamou de ‘educação bancária’ classificando-o como alienante: que ‘mata no educando a curiosidade, o espírito investigador , a criticidade’.
Enquanto a escola conservadora procurava acomodar o aluno, sua proposta era inquietá-lo, assim, para desenvolver seus métodos, Freire costumava observar a cultura e o uso da linguagem do educando.
Quanto ao papel do professor, dizia que sua função deve ser a de possibilitar a criação ou produção de conhecimentos por parte do aluno, sendo diretivo e informativo, sem, no entanto, renunciar a sua autoridade. Deve apresentar conteúdos, ainda que não os apresente como verdade absoluta. Aliás, dizia: ‘o mundo não é, o mundo está sendo’ e com isso, sintetizando a idéia de que ao tratar-se de educação e da realidade humana, nada está acabado, tudo está em plena e constante evolução.
Paulo Freire afirma que pela relação afetiva e democrática há integração entre educador e educando, ambos aprendendo um com o outro em sua individualidade, tendo no conjunto, a criação cultural, um sujeito coletivo.
Ao propor que o aluno aprenda a ‘ler o mundo’, Freire pretende que haja uma leitura da realidade em que está inserido o educando e que conhecendo-a possa, assim, reescrevê-la, ou seja, transformá-la, rompendo com a ‘ cultura do silêncio’, tornando-se sujeito da sua própria história.
No campo prático e experimental Freire aconselha que o professor, com coerência, esteja ciente do conhecimento com o qual o aluno chega à escola, valorizando-o. Na sala de aula, partindo de conceitos mais simples para o complexo, do senso comum para a realidade, do abstrato para o concreto, estabelecendo-se assim a problematização a partir da qual trabalha seu projeto educativo.
Postado por GGabliel às 12:01:00 Marcadores: Educação, Paulo Freire, Proinfo Eixo 1 0 comentários
A vida em Expectativas
Nossa existência é um laboratório e nele somos, ao mesmo tempo, o cientista e a cobaia. No jornadear da vida interagimos com nossos semelhantes em diferentes realidades em busca de objetivos diversos e afins. Ninguém é independente em sua plenitude, todos dependemos do saber e experiências dos que já trilharam o mesmo caminho pelo qual ora caminhamos.
Em auto-análise da realidade me deparo com as conseqüências da impiedosa entropia – todos somos vítimas. Vivemos no presente a inevitável fuga do tempo, a busca de certezas na realidade incerta que, certamente, nos há de consumir. O que nos resta? Bem. Se a existência, ingrata, nos degenera, resta-nos, enquanto estamos vivos, o desenvolvimento intelectual, moral. Nisto sim, nos é possível superar a estatura e até a beleza física.
A mim a natureza não foi tão gentil em conceder-me um porte atlético, desejável mas, não posso reclamar da possibilidade que tenho de crescer intelectualmente e desenvolver um senso moral e ético e, estas habilidades me possibilitam ser útil, compartilhar conhecimentos e experiências com os meus iguais. Esta é uma forte razão pela qual decidi ser professor – não por imposição de alguém ou de um sistema – voluntariamente. Ainda que aos olhos do mundo eu não tenha feito a melhor escolha – não serei rico sendo professor – não importa, eu digo, ser professor é exercer um dom sublime, é ser útil à humanidade; é contribuir, ainda que com um pequeno grão de areia, à construção de sonhos e progresso de pessoas, do mundo. Estou professor e pretendo continuar sendo professor e não deixarei passar nenhuma oportunidade de buscar mais conhecimentos, progredir. Por isso sou, ao mesmo tempo um aprendiz, sedento de saber, disposto a compartilhar e contribuir sempre para que todos os nossos sonhos se tornem realidade.
Geraldo Gabliel
Postado por GGabliel às 11:57:00 Marcadores: Filosofia, Professor, Proinfo Eixo 1 0 comentários
Breve histórico e pensamentos de Karl Marx
Geraldo Gabliel e Analice Viana*
Karl Heinrich Marx (1818-1883), pensador alemão, fundador do materialismo histórico, filósofo social e economista, nasceu em uma família de origem hebraica burguesa dissidente do judaísmo devido às leis anti-semitas então vigentes no Palatinado. Tendo sido expulso da Prússia por causa de suas idéias revolucionárias, emigrou para a França, onde conheceu Friedrich Engels, que seria seu amigo, adepto e colaborador por toda a sua vida. Foi em Paris que escreveu os Manuscritos Econômico-Filosóficos (1844), não publicados. Sendo expulso também de Paris, fugiu para Bruxelas, onde, em 1848, publicou o Manifesto do Partido Comunista, em colaboração com Engels. Sua obra literária magistral foi O Capital.
Marx aliou à pesquisa teórica uma intensa atividade de organizador político, contribuindo para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade:
... Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo-sociedade separadamente das condições materiais em que essas relações se apóiam. Para ele as condições materiais de toda a sociedade condicionam as demais relações sociais. Em outras palavras, para viver, os homens têm de, inicialmente, transformar a natureza, ou seja, comer, construir abrigos, fabricar utensílios, etc., sem o que não poderiam existir como seres vivos. Por isso, o estudo de qualquer sociedade deveria partir justamente das relações sociais que os homens estabelecem entre si para utilizar os meios de produção” e transformar a natureza. Essas relações sociais de produção são a base que condiciona todo o resto da sociedade. 1
Embora não tivesse a intenção de elaborar uma teoria sistemática da estrutura e das transformações sociais, e sim estudar a sociedade de seu tempo – a sociedade capitalista – Marx contribui para o desenvolvimento da Sociologia, estabelecendo uma ideologia social cujos pensamentos têm como base o determinismo econômico, isto é: o fator econômico é determinante da estrutura do desenvolvimento da sociedade. Segundo Marx, o homem, para satisfazer suas necessidades, atua sobre a natureza, cria relações técnicas de produção relacionando-se com os demais seres humanos, o que se estabelece como relações de produção, sendo que, no conjunto estas relações resultam em um modo de produção. Pela atividade do trabalho (esforço humano e ferramentas), os homens desenvolvem as relações técnicas de produção e geram as forças produtivas, que por sua vez, geram um determinado sistema de produção (distribuição, circulação e consumo de mercadorias). Tal sistema provoca uma divisão de trabalho e o choque entre as forças produtivas e os proprietários dos meios de produção, determinando assim, uma mudança social.
Segundo Marx, na sociedade capitalista as relações sociais de produção definem dois grandes grupos dentro da sociedade: de um lado, os capitalistas, que são aquelas pessoas que possuem os meios de produção (máquinas, ferramentas, capital, etc.) necessários para transformar a natureza e produzir mercadorias; do outro, os trabalhadores, também chamados, no seu conjunto, de proletariado, aqueles que nada possuem, a não ser o seu corpo e a sua disposição para trabalhar. Sendo possível a produção na sociedade capitalista por haver relação entre capitalistas e trabalhadores.
A teoria marxista opõe-se a toda forma idealista de pensamento, ou seja, àquelas formas que pretendem dar o primado teórico ao “Pensamento”, à “Razão”, ao “Espírito”, vistos como “realidade primeira”, em detrimento das relações sociais, particularmente das relações sociais de produção. Nesse sentido, o materialismo histórico afirma que os fenômenos intelectuais, artísticos, políticos e jurídicos constituem uma superestrutura determinada em última instância pela infra-estrutura econômica. Assim sendo, os “fatores econômicos” constituem a “realidade primeira”. Essa concepção chama-se “materialismo” exatamente porque concebe o elemento material (infra-estrutura econômica) como sendo o fundamento. Esse materialismo é “histórico” porque concebe a formação de infra-estrutura e do modo de produção como historicamente determinado. 2
Marx dizia que o homem vive a ilusão de que esta pensando e agindo com seu próprio entendimento e vontade, de forma racional e livre enquanto, na verdade, desconhece um poder invisível que o força a pensar e agir da forma que age. A esse poder, que ele afirmava ser um poder social, chamava Ideologia.
As ideias desse político e filósofo social alemão mudaram o rumo da História, dividindo o mundo em dois pólos antagônicos por mais de 70 anos.
1 Iniciação â Sociologia. Nelson Dacio Tomazi,(Coordenador), 2ª Ed. Atual Editora, São Paulo, 2000. Pág. 21.
2 Artigo: O Materialismo Histórico. Wilmar do Valle Barbosa-Profº de filosofia da UFRJ.
Extraído do livro: Curso de Filosofia- para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação. Antônio Rezende – organizador. 13ª edição. ZAHAR – Jorge Zahar Editor.
Outras referências:
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria de Andrade. Sociologia Geral. 7ª Edição – revista e ampliada. São Paulo, Editora Atlas, 1999.
NICOLA, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: Das origens à idade moderna. São Paulo. Globo, 2005.
CHAUÍ, Marilena. Filosofia: Série Novo Ensino Médio – volume único. São Paulo. Ática, 2002
*Alunos do PREFOPE/2010 da FACIMED de Cacoal, RO.
Postado por GGabliel às 13:37:00 Marcadores: Karl Marx 0 comentários
¡De la Codícia a la Ruína!
A quien por codicia la vida aventura, la más de las veces el bien poco dura.
Lo que sucedió a un hombre que iba cargado de piedras preciosas y se ahogó en un río.
Un día dijo el conde a Patronio que tenía muchas ganas de quedarse en un sitio en el que le habían de dar mucho dinero, lo que le suponía un beneficio grande, pero que tenía mucho miedo de que si se quedaba , correría en peligro su vida: por lo que le rogaba que le aconsejara que debía hacer.
-Señor conde-respondió Patronio-, para que hagais lo que creo que os conviene más, me gustaría que supierais lo que sucedió a un hombre que llevaba encima grandes riquezas y cruzaba un río.
El conde preguntó que le había sucedido.
-Señor conde-dijo Patronio-, un hombre levaba a cuestas una gran cantidad de piedras preciosas; tantas eran que pesaban mucho. Sucedió que tenía que pasar un río y como llevaba una carga tan grande se hundía mucho más que si no la llevara; al llegar a la mitad del río se empezó a hundir aún más. Un hombre que estaba en la orilla le comenzó a dar voces y a decirle que si no soltaba aquella carga se ahogaría. Aquel majadero no se dió cuenta que, si se ahogaba, perdería sus riquezas junto con la vida, y, si las soltaba, perdería las riquezas pero no la vida. Por no perder las piedras preciosas que traía consigo no quiso soltarlas y murió en el río.
A vos, señor conde Lucanor, aunque no dudo que os vendría muy bien recibir el dinero y cualquier otra cosa que os quieran dar, os aconsejo que si hay peligro en quedaros allí no lo hagais por afán de riquezas. También os aconsejo que nunca aventureis vuetra vida sino en defensa de vuetra honra o por alguna cosa a que esteis obligado, pues el que poco se precia, y arriesga su vida por codicia o fribolidad es aquel que no aspira a hacer grandes cosas; Por el contrario, el que se precia mucho ha de obrar de modo que le precien también los otros, ya que el hombre no es preciado porque el se precie, sino por hacer obras que le ganen la estimación de los demás. Convenceos de que el hombre que vale precia mucho su vida y no la arriesga por codicia o pequeña ocasión; pero en lo que verdaderamente debe aventurarse nadie la arriesgara de tan buena gana ni tan pronto como el que mucho vale y se precia mucho.
Al conde gusto mucho la moraleja, obro según ella y le fue muy bien. Viendo don Juan que este cuento era bueno, lo hizo poner en este libro y escribió unos versos que dicen así:
A quien por codicia la vida aventura, la más de las veces el bien poco dura.
DON JUAN MANUEL. EL CONDE LUCANOR.Cuento XXXVIII.
http://personal.redestb.es/jesusrom/fabulas/fabu_frame.html
Postado por GGabliel às 13:55:00 Marcadores: Fábula 0 comentários
O Guardião de Memórias
Geraldo Gabliel
O objetivo dessa resenha é analisar as ações pedagógicas, sociais e culturais no filme O Guardião de Memórias (The Memory Keeper´s Daughter) produzido por Sony Pictures em 2008 sob direção de Mick Jackson. A análise será feita tendo como foco a personagem Foebe (Krystal Hope Nausbaum) – uma garota com síndrome de Down nascida em 1964 nos Estados Unidos e que vive um drama em consequência do preconceito de seu próprio pai.
Não há, no filme, referência de que se esteja retratando um fato conhecido, mas nada nos impede de entender que o filme represente situações reais e que tenham acontecido e semelhantes a casos que ocorram ainda hoje na sociedade.
Vejamos a sinopse do filme:
Em 1964, Dr. David Henry (Dermot Mulroney) separou sua filha de seu irmão gêmeo para esconder de sua esposa que a menina tinha Síndrome de Down. Entregando a garotinha aos cuidados de uma enfermeira (Emily Watson), David corta todo o contato com ela e concentra-se em seu filho e na esposa (Gretchen Mol). Durante os próximos 25 anos, sua filha especial cresce e transforma-se numa bela moça, enquanto David assiste à derrocada da família que lhe restou... sabendo que jamais poderá revelar seu segredo cruel.*
Embora sendo ortopedista, o Dr. Henry, por uma circunstância inesperada, se vê na obrigação de realizar o parte de sua esposa. Não sabiam de que teriam filhos gêmeos. O menino, primeiro a nascer, é perfeitamente saudável; a menina, porém, nasce com Síndrome de Down.
Ao ver a filha e reconhecer nela os sinais de deficiência, o Dr. Henry é tomado por dolorosas lembranças do passado familiar: uma irmã deficiente que morreu ainda jovem em consequência da mesma ´enfermidade´. Por impulso, o Dr. Henry toma uma decisão que mudou para sempre a vida de todos e o assombrou até a morte – pediu que a enfermeira Caroline ( Emily Watson) entregasse a criança deficiente para adoção e disse à sua esposa que a menina não sobreviveu.
Caroline, a enfermeira, vendo a situação deplorável do abrigo em que deveria deixar a criança, tendo presenciado os maus tratos aos internados naquele abrigo e tocada por um instinto materno, decide não deixar Foebe ali e adotá-la como sua própria filha. Deixa seu trabalho, sua residência e muda-se com a menina para uma cidade distante, onde pretende cuidar e educar Foebe como uma pessoa normal.
O filme retrata o preconceito e a falta de esclarecimento das pessoas quanto à sindrome de Down na época. Caroline resente-se por considerarem em juizo que a menina é ´debilóide´. Luta contra tal preconceito e rejeição social e consegue, após muita insistência, matricular Foebe numa escola pública.
O comportamento e atitudes de Foebe demonstram que ela pode conviver normalmente no meio social e familiar interagindo com pessoas não portadoras da síndrome e que, por esse convívio, desenvolve potencialidades e sensibilidades comuns a qualquer ser humano considerado normal, ainda que isso ocorra em diferentes níveis de percepção e desenvolvimento.
Na prática pedagógica, o filme nos dá a oportunidade de percebemos a importância da compreensão da individualidade dos portadores de deficiências e a possibilidade da inclusão social dessas pessoas na familia, na escola e comunidade.
Hoje, muitos preconceitos têm sido vencidos e planos e iniciativas públicas e privadas procuram minorar o sofrimento de pessoas a quem a vida lhes fez diferentes nesse mundo em que ninguém é igual a ninguém.
*http://www.interfilmes.com/filme_20163_O.Guardiao.de.Memorias-(The.Memory.Keeper.s.Daughter).html
Geraldo Gabliel
Aluno do Curso PREFOPES/2010 da FACIMED de Cacoal - RO.
Postado por GGabliel às 10:48:00 Marcadores: Resenha 0 comentários