À Nossa Cabeça uma Sentença

Já não é de hoje que a humanidade luta com seus inimigos e conflitos. Não bastando, desde a sua origem, os seus inimigos naturais, as intempéries e a falta de recursos para sobreviver num mundo hostil, o homem tornou-se o seu próprio e pior inimigo. Enquanto diante do tempo imprevisível e do instinto de sobrevivência e força dos animais o homem se defende com as armas mais rudimentares – esconde-se numa caverna, usa o arco e flecha - é, contra a sua própria espécie que o ser humano, pela sua inteligência, desenvolveu as armas mais poderosas de destruição em massa, com as quais, não poupa a ação do tempo, a sobrevivência das plantas – das quais depende para viver; dos animais e, aliás, de todo o seu habitat – o Planeta Terra.

Verdadeira expressão de ato irracional da humanidade é gastar-se maior parte de seus esforços e recursos para desenvolver tecnologia de guerra. Os inimigos, que anteriormente viviam ao lado e eram combatidos com uma lança, hoje estão por toda a parte, inclusive, noutro continente distante. Para alcançá-los, a tecnologia nos dispõe flechas modernas – mísseis – capazes de serem teleguiadas e alcançar o alvo inimigo no outro hemisfério do globo terrestre.

O alto preço dos conflitos bélicos não é expresso apenas em moedas deste ou daquele país. É um preço alto demais para ser calculado em valores monetários: são vidas, milhões de vidas. Vítimas, maior parte de gente inocente que, nem sequer sabe o porquê de tantos conflitos. Não entende o porquê de se destruir os seus bens, moradias, que exigem tanto esforço para a sua edificação. Sonhos que se tornam realidade cinzenta, lágrimas, sofrimento e morte.

O terror seria, certamente, o sentimento do homem primitivo caso vislumbrasse as artimanhas de guerra da nossa atualidade. Espanto! A que ponto havemos de chegar? Nosso sono é perturbado pela iminente presença do inimigo – nosso próprio semelhante – e que a cada dia emprega recursos mais modernos e eficazes para a arte de matar. Inclusive, nossos próprios filhos são adestrados para a guerra desde tenra infância. Para isto estão ai a mídia e os games ensinando-lhes as melhores estratégias para combater o adversário que, pode ser a sua própria família.

Há quem diga que a humanidade já foi longe demais e que não há como voltar atrás e que todo homem tornou-se um combatente inveterado, sendo, o destino da humanidade o caos inevitável. Ainda que o caos seja o destino do homem, sei que há homens e mulheres de bem neste planeta e que lutam de unhas e dentes pela paz da humanidade e que seus esforços não tem sido em vão.

Sejamos agentes da Paz. A Humanidade agradece!

Geraldo Gabliel

RETRATO DE JESUS CRISTO


A palavra "Cristo" (em grego Χριστός - Christós), ou seja, "Ungido" é uma tradução literal de Messias (mashiach).

Na biblioteca do Vaticano há um documento inédito a respeito de Jesus Cristo. É uma carta dirigida ao Senado Romano do tempo de Tibério, Publios Lentulus, procônsul romano, contemporâneo de Cristo e presumivelmente predecessor de Pôncio Pilatos na Judéia. A carta descreve a figura de Jesus Cristo. Nessa descrição, não ignorada nos tempos antigos, se inspirou a pintura cristã, à exceção de alguns pintores espanhóis e de Morelli em seu Cristo Moribundo. A carta do procônsul romano diz o seguinte:

"Apareceu e vive estes dias por aqui um homem de singular virtude, que seus companheiros chamam Filho de Deus. Cura os enfermos e ressuscita os mortos. É belo de figura e atrai os olhares. Seu rosto inspira amor e temor ao mesmo tempo. Seus cabelos são compridos e louros, lisos até as orelhas e das orelhas para baixo crescem crespos, anelados. Divide-os ao meio uma risca e chegam-lhe aos ombros, segundo o costume da gente de Nazaré. As faces cobrem-se de leve rubor. O nariz é bem conformado e a barba crescida, um pouco mais escura do que os cabelos e dividida em duas pontas. Seu olhar revela sabedoria e candura. Tem olhos azuis com reflexos de várias cores. Esse homem, amável ao conversar, torna-se terrível ao fazer qualquer repreensão. Mas, mesmo nesse caso, sente-se nele um sentimento de segurança e serenidade. Ninguém nunca o viu chorar. É de estatura normal, corpo ereto, mãos e braços tão belos que é um prazer contemplá-los. O tom da voz é grave. Fala pouco. É modesto. É belo quanto um homem pode ser belo. Chamam-lhe Jesus, filho de Maria."
Fonte: Memórias de Huberto Rohden (http://memoriarohden.cjb.net/)

O Mito da Telinha


O Videolho do Mundo nos Espreita


Fascínio é um termo bem empregado para se expressar o sentimento próprio de quem, diante dos recursos tecnológicos cada dia mais modernos e disponíveis ao entretenimento e educação, se envolve – se enlaça – na rede do ver-sentir-agir apresentados, anteriormente na TV, hoje, na Internet.

Ampliam-se possibilidades não apenas do simples ver e saber mas, sobretudo, do interagir – pouco nos falta sentir o aroma e o toque de pele dos nossos interlocutores. Cores (imagens), sons e até o fisicomecânico podem agir simultânea e freneticamente ao nosso redor e conosco. Nossos sentidos estão aguçados (?) e nosso ritmo de assimilação acelerados. Os cinco sentidos parecem-nos insuficientes para assimilar a avalanche de informações disponíveis na Midia. Urge que enxerguemos à distância do infinito, que busquemos o desconhecido disponível num ponto qualquer do Planeta e sejamos agentes da produção de informações – disponíveis e disponibilizadores. Nossos olhos viajam; nossos ouvidos, antes desabilitados para os múltiplos fonemas da diversidade linguística mundial, hoje, atuam com a tecla SAP. (Será que um dia teremos uma linguagem única universal?)

Palavras e sons criam vida na telinha – antes na TV, hoje com teclado e inúmeras possibilidades – passo a passo vamos avançando – um dia destes o VT, hoje o virtual, touch screnn e o holograma, caminhamos e queremos chegar à IA (Inteligência Artificial) e ao teletransporte. Ufa! Conseguiremos?!

Empolgados sem, no entanto, estar alienados das possibilidades negativas de toda esta macroevolução das tecnologias com suas múltiplas ofertas de facilidades, consideremos problemas desafiadores que são bem reais neste novo universo virtual: ` nossa falsa sensação de liberdade`, a `exclusão social (digital)`, e a alienação juvenil – que torna o jovem em alguém que tem medo do silêncio e que imprime à vida um ritmo estressante e de constante insatisfação com a sua realidade, confunde realidade com o virtual, com a tendência de agir como se vivesse num mundo puramente virtual.

Ainda é cedo para tirarmos uma conclusão definitiva mas, todos os elementos que já nos estão disponíveis nos colocam muitas interrogações...




De momento, com sabedoria, façamos o melhor uso possível de todo este sonho real.

Auto Estima


Auto-estima significa, quem você é pra você. Portanto, se você se tiver em “alta conta”, se valorizar, e se considerar como alguém de “valor”, você terá uma auto-estima alta. Do contrário, o que é mais comum, a sua auto-estima será baixa. Todos têm problemas de auto-estima... A auto-estima começa a se formar na infância.

CARACTERISTICAS DA BAIXA AUTO-ESTIMA:
- insegurança e perfeccionismo
- dúvidas constantes
- sentimento vago de não ser capaz de realizar nada
- não se permite errar
- necessidade de: agradar, de aprovação e de reconhecimento

O QUE DIMINUI A AUTO-ESTIMA
- críticas e autocríticas
- culpa, abandono
- rejeição, carência
- frustração vergonha
- inveja, timidez
- insegurança; medo
- humilhação, - raiva
- perdas e dependência (financeira e emocional)
PARA ELEVAR A AUTO-ESTIMA É PRECISO:
- autoconhecimento
- manter-se em forma física (gostar da imagem refletida no espelho)
- identificar as qualidades e não só os defeitos
- aprender com a experiência passada
- tratar-se com amor e carinho
- manter diálogo interno
- acreditar que merece ser amado(a) e é especial
- fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar.
RESULTADO DA AUTO-ESTIMA ELEVADA
- palavras de elogio
- uso de expressões de afeto
- segurança
- harmonia entre o que sente e o que diz
- flexibilidade aos fatos
- autoconfiança elevada
- amor-próprio , satisfação pessoal
- maior desempenho profissional
- relações saudáveis, paz interior

Fonte de Pesquisa:
http://www1.uol.com.br
http://piquiri.blogspot.com/search/label/Arte

ROBÔS, HUMANOS E SUA CONVIVÊNCIA


Fora da nossa vista, em comunidades acadêmicas, existe toda uma discussão sobre o que os cientistas chamam de a nova geração de robôs. Eles assumem que, dentro de mais alguns anos, os robôs serão uma presença marcante na vida humana, não só atuando em tarefas pesadas, impróprias para os humanos, mas estando em cada casa, ao lado das pessoas, ajudando-as nas tarefas diárias e cuidando, por exemplo, da limpeza da casa.

Se isso vai acontecer, então é preciso discutir como será a interação entre máquinas e humanos, estabelecendo-se uma ética que faça com que, a partir do partilhamento do espaço entre robôs e pessoas, promova-se, primeiro, uma co-existência, o que permitirá a assistência dos primeiros às segundas e, por fim, que essa ética se foque na construção de uma sociedade pacífica e segura. Mas como fazer isso?

Os cientistas estão partindo das Leis da Robótica, estabelecidas por Isaac Asimov, um dos mais laureados e conhecidos escritores de ficção científica. As leis foram apresentadas no livro Eu, Robô, que também virou um filme de sucesso, e são as seguintes:

1ª Lei: Um Robô jamais deve causar danos a um ser humano nem, por omissão, permitir que isso aconteça.
2ª Lei: Um Robô deve sempre obedecer a ordem do ser humano, a menos que isso entre em conflito com a 1ª Lei.
3ª Lei: Um Robô deve proteger sua própria existência (proteger-se de danos) a menos que isto entre em conflito com a 1ª ou a 2ª Lei.
A ideia das leis é que um robô, ao ser submetido a elas, não possa, de forma alguma, causar danos aos humanos. A questão hoje posta caminha neste mesmo sentido, mas pergunta: Serão elas suficientes? Não existem várias outras implicações quando se fala do relacionamento entre robôs e humanos? O que deve ser feito para que, com o partilhamento dos espaços, tenhamos, de modo efetivo, uma sociedade pacífica e segura?

A discussão é pertinente até do ponto de vista econômico. Um grupo de estudiosos japoneses, onde há o maior avanço na produção e adoção de robôs, prevê que dentro de mais 15 anos a economia em torno da produção de “novo humano” girará na faixa dos 64,8 bilhões de dólares, o que é uma quantia bem considerável. E estimam, também, que os robôs começarão a assumir uma série de atividades que hoje nós fazemos, sobretudo relacionadas à manutenção e cuidados com a casa.

Será que as três leis cunhadas por Asimov darão conta de questões como a de serem os robôs desenvolvidos para fazer tudo o que poderiam fazer? Eles poderão, por exemplo, transformar-se em enfermeiros, cuidando das pessoas? Poderão ser encarregados da alimentação de seus proprietários? Poderão ter capacidade sexual, permitindo um relacionamento inter-espécies? Pode, de início, parecer que os cientistas estão gastando um grande tempo em questões secundárias, mas se teremos uma sociedade partilhada estas questões precisam ser postas.

Aliás, no caso deste blog, o assunto robôs e vida artificial não é novo. Ele foi abordado, aqui, por exemplo, em Meu robô tem ótima pele, E que tal sexo com uma robô?, Casando-se com um robô e em E eles vão imitar os humanos. Este é um assunto que me interessa e as discussões que ocorrem em torno dele, também. Acho que, sim, teremos a presença dos robôs entre os humanos e que, exatamente por isso temos de discutir essa relação e todas as implicações que isso vai nos trazer.

O trabalho que levanta a necessidade de se discutir leis para a robótica chama-se: Toward the Human-Robot Co-Existence Society: On Safety Intelligence for Next Generation Robots. E vai muito alem do que aqui se disse. Se este é um assunto que lhe interessa, sugiro a leitura. Se a fizer ou não, no entanto, fica a pergunta: O que você acha do relacionamento entre robôs e humanos?

http://linoresende.jor.br/robos-humanos-e-sua-convivencia/

A Fábula da Convivência

Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globoterrestre esteve coberto
por densas camadas de gelo, muitos animais
não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se
adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande
manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e
sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada
um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se
mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os
companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam
mais calor, aquele calor vital,
questão de vida ou morte. E afastavam-se, feridos, magoados,
sofridos. Dispersaram-se,
por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.
Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo
começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se
aproximar pouco a pouco,
Com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual
conservava uma certa distância do outro,
mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar,
sem causar danos recíprocos.
Assim suportaram-se resistindo a longa era glacial. Sobreviveram.
É fácil trocar as palavras... difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado... difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto... difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos... difícil é reter seu calor!
É fácil sentir o amor... difícil é conter a sua torrente!

A Arte

• Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte para ver a alma.

(George Bernard Shaw)

FILOSOFIA E MEIO AMBIENTE

Popularização da filosofia

Praticamente todos os estudantes tiveram como disciplina escolar a filosofia, mas pouquíssimos continuaram dedicando-se a estes estudos ou desenvolveram alguma profissão ligada ao mundo filosófico. Isto porque há uma tendência pré-conceituada de que filosofia é um tema sem função prática e concreta, que não é importante no nosso mundo materialista moderno. Ledo engano, a filosofia é importantíssima hoje em dia como foi e será no futuro, seja qual for o caminho que nossa civilização tomar, uma vez que se originou, suporta-se e se desenvolve no poder de pensar do ser humano. O filosofar é intrínseco do homem, fazendo parte de sua vida, não podendo ser separado de sua existência.
A filosofia é a essência de todo o nosso pensar e conseqüentemente de nosso agir, não podendo assim estar fora de nosso cotidiano. A reflexão filosófica está presente em todos os atos de decisão que tomamos, mesmo que inconscientemente, mesmo que não percebamos. Qualquer atitude que tomamos é baseada em decisão que por sua vez levou em consideração nosso poder de pensar, refletir, ponderar, ou seja filosofar.
A filosofia surgiu na antiguidade grega e era uma forma de procura de paz interior, posteriormente ficou restrita a iniciados, em universidades. No século passado ganhou as clínicas psiquiátricas com a finalidade de curar os desajustes emocionais. Até então a filosofia vem sendo usada por psiquiatras e psicólogos como exercício de cura de enfermidades mentais, são os chamados filósofos clínicos. Na religião também vemos a filosofia ter seu espaço importantíssimo, utilizada que é para decifrar os caminhos da fé, das crenças e do pensar religioso dos homens. É a filosofia religiosa dando impulso à compreensão do místico, das crenças, da força criadora etc.
Já a necessidade de se entender a complexidade da vida moderna cada vez mais regida pelos reflexos do fenômeno da globalização, tem trazido inquietude mental à milhões de pessoas que são expostas a informações e conceitos que não lhes dizem respeito diretamente e que acabam sendo incorporadas a sua cultura, regendo suas vidas. Isto está trazendo a necessidade de reflexão sobre o cotidiano dos novos tempos, do significado desta vida moderna, surgindo dessa forma campo propício ao ressurgimento da filosofia, mas desta vez para o questionamento filosófico sobre o nosso “modus vivendi”, a nossa vida agora. Afinal, o fenômeno da globalização tem-nos afastado da nossa natureza humana, já que a tecnologia avançada e as máquinas estão tomando nosso espaço com milhões de desempregados pela “robotização”, milhões sofrem pelos conflitos gerados pela rapidez de mudança dos costumes propiciada pela comunicação instantânea e a insatisfação de termos que fazer coisas impostas pela mídia importada de países economicamente mais fortes. É a insatisfação muitas vezes inconsciente gerada pela imposição da cultura alheia. Isto propicia campo ao surgimento desta nova forma de filosofia, a filosofia moderna do cotidiano.
Assim, por este e outros inúmeros motivos surgiram na França os famosos “cafés filosóficos” nos anos noventa do século passado, alastrando-se por várias partes do mundo. Nestes locais pessoas de todas as faixas etárias e das mais variadas profissões discutem os problemas cotidianos, gerando um excelente e eficaz exercício de reflexão filosófica, que muitas vezes dão origem a ações ou movimentos de cidadania. Em algumas universidades já há uma postura mais aberta em relação a filosofia, propiciando a divulgação de obras filosóficas mais acessíveis ao público leigo com divulgação do tema ao público em geral.
Portanto, ao contrario do que muitos pensam, a filosofia está presente em nosso dia-dia e é de suma importância para o exercício da cidadania, pois sem reflexão filosófica nossas atitudes podem ser direcionadas por regras impostas e sem sentido, comprometendo nossa consciência com prejuízos inclusive psíquicos. A neurose sem dúvida é um dos reflexos de nossa existência impensada. Dessa forma, a filosofia está cada vez mais viva e deve fazer parte de nosso mundo como ferramenta imprescindível para uma postura crítica perante as situações que se apresentam, aliás cada dia mais complexas e difíceis de se entender, daí porque a popularização da filosofia como ciência e modo de reflexão da vida moderna deve ser incentivada e desenvolvida por todos. Pensem nisso.


Texto: Antonio Silveira R. dos Santos
Todos os direitos reservados
www.aultimaarcadenoe.com

Biomedia

Algumas reflexões


Segundo Flusser, possuímos uma memória genética e cultural e existe no homem uma constante busca de transmissão e principalmente preservação dessas memórias, o que contraria como se sabe a tendência a entropia (segunda lei da termodinâmica que fala da tendência dos corpos em dispersarem energia). Desse modo, os seres vivos vivem constante relação, mas culturalmente também em oposição à natureza física ou mesmo biológica. Desse modo, o homem pode ser considerado antibiológico e esse paradoxo é tema de constantes discussões.

Até então a memória genética interferia diretamente na cultural, mas o oposto não era necessariamente verdadeiro; vislumbra-se com a biotecnologia uma possibilidade de alteração dessa relação, onde a cultura pode vir a interferir no genético/biológico; isso coloca questões artísticas em novos campos. Ainda segundo Flusser, a memória genética é durável mas pouco confiável (sujeita a mutações e evoluções, o que não deixa de ser uma forma de abertura do código de informação); a memória cultural é pouco durável e pouco confiável, isto é, sujeita a esquecimento e deformação. Nisso as novas tecnologias podem representar um passo decisivo em direção ao desenvolvimento de suportes mais duráveis e mais confiáveis. Dentro dessa idéia podemos adicionar o pensamento de Stelarc quando ele diz que o corpo é obsoleto:
“ É hora de questionarmos se um corpo bípede que respira com visão binocular e um cérebro de 1400 cc é uma forma biológica adequada (...) não se trata mais de uma questão de perpetuar a espécie humana por meio da reprodução, mas de melhorar o indivíduo por meio de seu redesenho. Só após a tomada de consciência de sua obsolescência permitirá a estruturação de estratégias pós-evolutivas.” (tradução livre a partir do original em “prostetics, robotics, remote existence: postevolutionnary strategies” In: Leonardo, vol.24, n.5, 1991)
Para Stelarc, a arte passa a ser o principio básico da evolução. Dessa forma, imediatamente se coloca a pergunta sobre o que se quer dizer com arte atualmente – Stelarc coloca em discussão o futuro da arte ao colocar a “arte como o futuro.”

Fragmento da apresentação de Stelarc no evento Mutamorphosis em Praga, 2007

QUEM SOU EU?



Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...
Vejam só que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA , em viagens TURISTA , na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
Se sou baêêêêa, SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR ) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros.... EXTINTO , para o povão... PRESUNTO... Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...
E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!!
E pensar que um dia já fui mais EU.

Luiz Fernando Veríssimo.

CRUCIGRAMA - ARTES

PALAVRAS CRUZADAS

MATERIA DE ARTES

Proposições

• 1 - Um dos mais célebres pintores franceses e um dos mais importantes nomes do movimento impressionista.Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como decorador de porcelana. A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette.

• 2 - Pessoa - uma das partes do processo legal, em contraposição ao Autor. Acusado.

• ←3 – Elemento da Natureza -na mitologia grega, Posídon é o seu deus supremo. É, também, inspiração aos poetas apaixonados.

• 3→- Uma personagem tipo de mimo e da Commedia dell'Arte, uma variação Francesa do Pedrolino Italiano. O seu caráter é aquele de um palhaço triste, apaixonado pela Colombina, que inevitavelmente lhe parte o coração e o deixa pelo Arlequim.

• 4 – ...Cruz Sanches. Atriz espanhola vencedora do Oscar. Tem atuado em vários filmes de prestígio como Vicky Cristina Barcelona.
• 5 - Como reage aquele que acha graça.

• 6 -Filme brasileiro realizado em 2004 pelo diretor Jayme Monjardim, inspirado na biografia escrita por Fernando Morais sobre a alemã, judia e comunista Olga Benário Prestes. No filme, estrelam Camila Morgado como a protagonista, Caco Ciocler como Luís Carlos Prestes e Fernanda Montenegro como Dona Leocádia Prestes, mãe de Luís Carlos Prestes.

• 7 – Com ela se pintam os quadros de ´pintura à óleo´.

• 8 - Compositor brasileiro, célebre por unir música com sons naturais. Sozinho, aprendeu violão na adolescência, em meio às rodas de choro cariocas, às quais prestou tributo em sua série de obras mais importantes: os Choros, escritos na década de 1920. Casou-se em 1913 com a pianista Lucília Guimarães.

• 9 - Acidentes que transformam uma boa situação em má; contrariedade; vicissitude; fatalidade; contratempo; insucesso, desgraça, infortúnio.

• 10 – A letra da palma da mão.

• 11 – A letra símbolo do Raio da Geometria.

• 12 – O sujeito objeto do egoísta.

• 13→ – Conhecido como a sétima arte. É a técnica de projetar fotogramas (quadros) de forma rápida e sucessiva para criar a impressão de movimento, bem como a arte de se produzir obras estéticas, narrativas ou não, com esta técnica. Compreende, portanto, uma técnica, uma forma de comunicação, uma indústria e uma arte.

• 13↓- Arquiteto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Aparece como um arquitecto de novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão (a variante local da art nouveau).

• 14 – O verbo daquele que vai.

• 15 – Apaixonei-me, me amarrei (gíria).

• 16 - Pintor, ilustrador e caricaturista brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro em 1897, fez sua estréia como desenhista no salão das Humoristas em 1916. Foi dele a idéia da Semana de Arte Moderna, que aconteceu no Teatro Municipal de 1922. faz os painéis de decoração do Teatro João Caetano do Rio de Janeiro.

• 17 - Um tipo de fantoche típico do nordeste brasileiro, especialmente no estado de Pernambuco. A origem do nome é controversa, mas acredita-se que ela se originou de mão molenga - mão mole, ideal para dar movimentos vivos ao fantoche.

• 18 – No teatro da vida real é um deslize, uma gafe.

• 19 – Era uma antiga região da Ásia Menor. Atribui-se ao povo deste lugar a invenção da moeda.

• 20 - Sigla o Alagoas, estado brasileiro.

• 21 - Algo que causa o riso, engraçado.

• ←22 – Salvador... Um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O seu chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Ele foi influenciado pelos mestres da Renascença. O seu trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória.

• 23 - Um meio de comunicação por transcepção de informação, podendo ser realizada por Radiação eletromagnética que se propaga através do espaço.

• 24 – Artista espanhol , um dos mestres da Arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.

• 25→- Michelangelo... pintor, escultor, poeta e arquiteto renascentista italiano. Duas de suas mais famosas obras (a Pietà e o David) foram realizadas antes de seus trinta anos. Apesar de sua pouca afeição à pintura, criou duas obras históricas: as cenas do Gênesis, no teto da Capela Sistina, e O Juízo Final, também no mesmo local. Projetou também a cúpula da Basílica de São Pedro, em Roma. Entre suas outras esculturas, contam-se a também a Virgem, o Baco, o Moisés, a Raquel, a Léa e membros da família Médici.

• 25↓ - Compositor erudito alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem, como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos.

• 26 - Qualquer composição musical escrita para um cantor solista, tendo quase o mesmo significado de canção. Geralmente (mas não necessariamente) usa-se este termo quando está contida dentro de uma obra maior, como uma ópera, cantata ou oratório e "canção" quando é uma peça avulsa. No sentido amplo, pode ser destinada a mais de um cantor: para dois cantores, chama-se duo ou dueto; para três, trio ou terceto, para quatro, quarteto e assim sucessivamente.

• 27 – Renova. Da cara de novo a algo já existente.

• 28 – Pronome pessoal do caso reto – 3ª pessoa do singular, feminino.

• 29 ↑– Também conhecida como La Gioconda ou, em francês, La Joconde, é a mais notável e conhecida obra do pintor italiano Leonardo da Vinci. É nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.

• ←30 – O nome da mãe na Sagrada Família.

• 30↓- É uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público.

• 31 – Pedra de moinho.

• 32 – Conjunção aditiva sintética (em latim).

• ←33 – Volume de páginas encadernadas transportável. Objeto da literatura. Fruto do trabalho de um escritor.

• 33 → - Os Mosqueteiros foram... (em número).

• 34 - Aparelho mecânico ou eletromecânico empregado para fins de tecelagem.

• 35 – Foi um importante escultor e pintor surrealista catalão. Quando jovem frequentou a Escola de Belas-Artes da capital catalã e a Academia de Gali. Em 1919, depois de completar os seus estudos, visitou Paris, onde entrou em contacto com as tendências modernistas como os fauvismo e dadaísmo. A sua mais conhecida e radiante obra é Números e constelações em amor com uma mulher.

• 36 - Nome de mulher.

• 37 – Pronome de tratamento equivalente a ´tu´.

• 38 – Pintor francês, o mais célebre entre os pintores impressionistas.O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros seus quadros "Impressão, nascer do sol", quando de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão.

• 39 – A terceira nota musical.

• 40 – Sigla de Alcoólicos Anônimos.

• ←41 – Retorno a estilos do passado, sugerindo a tentativa de recuperar glórias de outras épocas ou de outros povos. Termo principalmente usando na área da moda.
• 41→ - Verbo de 3ª conjugação – que se refere àquele que vai.

• 42 – Narrar – Relatar um fato, contar o que ocorreu escrita ou verbalmente.

• 43 ↑– A cidade das sete colinas. Capital do país cujo mapa se assemelha a uma bota.

• 44 ↑ - Décima sétima letra do alfabeto grego . No sistema numérico grego vale 100 . ...
• ←45 - Ele interpreta o personagem Opash de ´Caminho das Indias´ - .... Ramos.

• 45↑ - Representação visual de um objeto.

Para Sempre Jovem / Forever Young

COMO MANTER-SE JOVEM


1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.

'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas...

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo...

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio.

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.

10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

"Nada vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas."

(Receita de Dona Cacilda)

A Tecnologia a Serviço do Saber

Disseminando o Saber Real com Tecnologia Aplicada à Educação

Ser competitivo é algo natural do ser humano. Acredita-se que a humanidade tem alcançado tão alto nível de evolução graças à competitividade com seus predadores e, até mesmo, com os seus semelhantes dentro de sua própria espécie. Questionando tal assertiva, há quem diga que o que tem ocorrido, na verdade, é uma espécie de entropia dos conhecimentos, afirmando que todo conhecimento e tecnologia disponível ao homem hoje, nada mais é do que uma muleta para compensar as debilidades crescentes da nossa raça.
Tendo razão este ou aquele pensamento, o que é real e inegável hoje é que o volume de informações disponíveis à sociedade atual é, sem dúvida, imensurável. Nossas asas da informação nos levam aos confins da Terra mas, chegando lá, nossos olhos se deparam com o infinito e, não sei! – decepcionamo-nos - diante de nós, uma eternidade de dúvidas.
Essencialmente sociais como somos e ´educadores´ neste contexto de dilúvio de informações, que postura tomar na escola? Como catalisar tantos dados e sintetizá-los aos nossos educandos? Aliás, não é tarefa nada fácil saber o que é e o que não é confiável neste universo de saberes – muitos, claramente duvidosos. Sentimo-nos fragilizados quando, empenhando-nos com todos os nossos esforços e, não atingimos nossos objetivos. Nunca se soube tanto e se aprendeu tão pouco! O que ocorre, na verdade, é que somos todos, indistintamente, bombardeados por um volume indigerível de informações – tarefa inumana a qualquer mortal. Não é por isso – esse dilema - que vamos baixar a guarda, afinal, desafios estão ai para serem superados. Isso pode até ser divertido, utópico mas, nos entretem enquanto navegamos nesta existência.
Hoje fala-se na nova ´leitura do mundo´e que cada um tem uma maneira própria de interpretar a sua realidade e a realidade dos outros. Conviver com a diversidade de opiniões e atitudes das pessoas sem julgar serem certas ou erradas, beneficiando-se desta diversidade, é uma tarefa não menos importante do que ser alguém consciente de que individual e coletivamente temos todos que ser responsáveis pelos nossos atos.
Numa aldeia global a informação é objeto de grande valor e corre-se o perigo de sermos vítimas de especulações de gangsters da mídia. Massificar o acesso à informação, sem a devida capacidade de julgamento dos fatos, pode causar em muita gente uma espécie de síndrome de deficiência perpétua pois, incapaz de ter a certeza do que é justo e certo – relativo – se desespera.
A escola é um campo fértil para o cultivo do saber mas, não é o único ambiente em que germinam as sementes da sabedoria. O educando não é um ser esculpido exclusivamente para a escola, com as características próprias de alguém que possa ser lapidado e terminado neste ´laboratório do saber´. Cada um dos nossos pupilos, ao chegar às nossas classes, traz consigo um dossiê de vida, uma cabeça moldada pelas diferentes células da sociedade a que pertence e, chegando à escola, este constante moldar no seu habitat não termina abruptamente – continua, englobando a escola como mais um elemento da sua realidade.
Mais do que uma busca desenfreada de conhecimentos por mero prazer ou influência da moda, atualizar-se com as novas tecnologias aplicadas à educação é gênero de primeira e indispensável necessidade. Um cochilo, apenas um e, vapt! Somos deglutidos pela famigerada ignorância... Vivemos numa sociedade de consumo e o saber é um produto de consumo; assim sendo, está exposto em vitrines – na maioria atrativas – nos oferecido por algum preço. Tal qual se avalia qualquer outro produto que se compra no mercado, é importante avaliarmos o que temos disponível nas bancas de informações e saber. Espero que participando de um projeto de aprendizagem de uso e aplicação dessas tecnologias eu saiba estabelecer parâmetros para errar menos na divulgação do saber.
Nova modalidade de sociedade informatizada se avista no horizonte. A célula máter desta sociedade já é uma realidade entre nós. Os veículos de disseminação do saber nesta sociedade já estão disponíveis na maioria dos lares e meios educativos escolares ou sociais do mundo. Claro que me refiro à uma sociedade desde já com acesso à informação. Não me refiro às comunidades onde o progresso ainda não brindou aos seus cidadãos com as benesses desse luxo – lástima! Continuamos vivendo no mesmo planeta mas, em diferentes mundos.
Referências! Esta palavra me intriga e, é isso que acredito ser importante ter e saber quando julgamos algo para saber se isso é realmente o melhor. Nossos pensamentos e ação cognitiva baseiam-se em referências. Buscamos referências.... e isso, certamente é realidade quando buscamos conteúdos para justificar o nosso ´ensinar´. Temo que nos confundamos num universo de relativismo e julguemos como retrógrados alguns métodos e meios com os quais foram educados os nossos avós. Alguém já disse um certo dia: ´os antigos roubaram as nossas melhores ideias´ e, ainda que em parte, não teriam razão? Desafio: aplicar as novas tecnologias e recursos modernos no âmbito da educação utilizando elementos que, indubitavelmente, foram favoráveis ao progresso educativo no passado.
A sociedade científica de hoje não está enclausurada em mosteiros, nem tampouco numa redoma que pertença, com exclusividade, a um determinado país. Tendo acesso ao saber científico, inclusive pelo meio mais versátil de comunicação – Internet – um cientista pode estar ao seu lado, pode ser você mesmo ou, estar num lugar no mínimo inesperado. Mas, quem é cientista hoje? Concluo com o pensamento de Morin (2001, p. 76): “conhecer e pensar não significa chegar à verdade absolutamente certa, mas sim dialogar com a incerteza”. - Bem disse Sócrates: “-só sei que nada sei”.
Geraldo Gabliel

Quem sou como professor e aprendiz

Ser Professor

A evolução dos conhecimentos humanos avança numa velocidade vertiginosa. Novas tecnologias surgem a todo instante e, o que ontem nos foi apresentado como novidade, hoje já é superado por algo novíssimo... e amanhã? Já o veremos! Atualizar-se neste mundo de inovações constantes e aceleradas é uma corrida contra o relógio. Quando alguém se propõe a estar ´na onda´ ou, como se diz por ai: ´antenado´, corre o risco de sofrer de uma indigestão de informações e padecer de stress cibernético.
Compete-nos hoje conhecer e aplicar recursos adequados para se empregar todos os benefícios oferecidos por uma avalanche de informações sem, no entanto, sermos vitimas de artimanhas de especulação da midia.
Sendo professor e, não podendo estar ausente desta realidade, sou agente e passivo desta evolução contínua. Aliás, o termo professor já não condiz mais com a tarefa que desempenhamos com os nossos ´alunos´- que, por sua vez, também são agentes que compartilham conosco diferentes saberes. Neste caso, seria melhor me identificar como um orientador da aprendizagem – algo mais do que aquele que espera respostas prontas aos paradigmas que apresenta ao educando.
Tal qual à luta contra o analfabetismo, faz-se necessário que conscientizemos nossa comunidade escolar de que somos parte integrante de uma aldeia global e que, neste contexto, compete-nos ser mais do que meros expectadores e sim, participantes ativos da divulgação das ideias, bem como, a ´prática´de tais ideias em forma de projetos de ação utilizando-se de todas as ferramentas tecnológicas possíveis que se nos oferecem. Assim sendo, nossas classes deixam de ser um ambiente de pura expectação e passa a ser um ´laboratório vivo´cujos elementos de pesquisa somos nós mesmos – professor e aluno - educandos. Eis ai a razão pela qual me proponho a conhecer, divulgar e aplicar as novas tecnologias desenvolvidas para a educação, considerando que o aprendiz não é um indivíduo cujo âmbito de vida e ação seja apenas uma ´sala de aulas´. Ainda que eu tenha aplicado de forma limitada a prática interativa, tal experiência com os alunos em classe já tem sido demonstrada muito favorável e produtiva.
Avancemos! Afinal, que temos de novidade hoje?
Geraldo Gabliel

Graffiti na Espanha...


http://blogs.larioja.com/noesundiacualquiera/tags/graffiti

Arte Viva


Como Funciona a Arte

Como funciona a arte
por Julie Dawson - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Introdução
A arte faz parte de nosso cotidiano e freqüentemente ouvimos a respeito dela nos jornais e noticiários. Mas o que é exatamente arte? A definição de arte é fruto de um processo sócio-cultural que varia bastante ao longo do tempo.
Neste artigo, vamos tentar encontrar uma definição e entender um pouco a arte.
A definição
Merriam-Webster's Collegiate Dictionary define arte da seguinte forma:
"arte - o uso consciente da habilidade e imaginação criativa, especialmente, na produção de objetos estéticos, também: trabalhos assim produzidos (1): belas artes (2): uma das belas artes (3): uma arte gráfica"
Novo dicionário da língua portuguesa. de Aurélio Buarque de Holanda:
"arte s.f. - atividade que supõe a criação de sensações ou de estados de espírito de caráter estético carregados de vivência pessoal e profunda (...) A capacidade criadora do artista de expressar ou transmitir tais sensações e sentimentos."
Literalmente, arte significa esforço ou tentativa, por essa razão está associada a palavras como engenhoso, artístico, etc. A maioria das definições de arte nos dicionários envolve palavras como produção, expressão, organização e esforço. Isso significa que existe uma diferença entre uma pedra na qual sentamos por acaso e uma que trouxemos da floresta e colocamos no jardim com outras quatro, para fazer um círculo de assentos. A última é um tipo de arte porque escolhemos materiais e os colocamos de forma a não serem apenas úteis, mas também para nos satisfazer de alguma forma. Portanto, arte tem a ver com a intenção do artista e também com ele próprio.
Uma grande parte da arte é intenção. No San Francisco Museum of Modern Art (Museu de Arte Moderna de São Francisco) uma vez havia uma mostra de animais empalhados cobertos por lama. Muitas crianças acabam fazendo animais empalhados cobertos por lama nos quintais de suas casas o tempo todo. A diferença entre brinquedos de barro em um museu de São Francisco e animais empalhados sujos em seu quintal se reduz à intenção e ao esforço. O criador da exposição em São Francisco tinha a intenção de expressar seu trabalho artisticamente. Por outro lado, os brinquedos no quintal são normalmente apenas produto de uma brincadeira.
Um elemento prático de arte é o reconhecimento público. É aí que nos deparamos com um dos acontecimentos da vida artística: nem sempre o público aprecia um trabalho.
Como funciona a arte
por Julie Dawson - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Histórico
A arte provavelmente começou como uma forma de comunicação ou como um registro de informações. Arqueologistas e antropologistas têm especulado que as pinturas antigas em cavernas, encontradas em todo o mundo, são registros de caças de tribos ou temporadas de caça, devido à proliferação de repetidos desenhos de animais. Mais tarde, esses desenhos passaram a ter importância simbólica. As pessoas da antigüidade podem ter associado animais, plantas e pessoas com boa ou má sorte, mudanças sazonais, enchentes, nevoeiros, boas caças e estilos de vida em comunidade. Conseqüentemente, vemos artesanatos descobertos que mostram uma tentativa maior do que somente registrar informações, imagens esculpidas de mulheres e pequenos animais. Até mesmo objetos utilitários como facas ou pontas de flecha começam a apresentar algumas tentativas de arte na forma elaborada como foram esculpidas e decoradas. O fato é que os artesãos antigos começaram a se interessar não somente pela utilidade, mas também pela aparência dos itens que produziam.
Esta tendência continuou por muitas civilizações e, sem dúvida, imagens de caixões de múmias do Egito, estátuas gregas, mosaicos bizantinos e imagens budistas aparecem em nossa mente quando pensamos a respeito de arte antiga. A maioria das manifestações era religiosa, talvez porque a religião tinha um índice de símbolos de referência que podiam ser produzidos em massa ou talvez porque na antigüidade onde a arte era, antes de mais nada, simbólica, a religião era o assunto mais simples de todos.
Seja qual for o motivo, em muitas culturas vemos o crescimento da arte secular coincidindo com o crescimento de um novo tipo de arte, focada em pessoas e acontecimentos diários ao invés de em símbolos espirituais e lendários. Retratos, bustos clássicos e monumentos começam a aparecer. Logicamente, em muitos casos, ainda houve sobreposição de temas seculares e religiosos, quando governadores de um reino eram esculpidos vestidos de Zeus ou Posseidon ou imagens indígenas femininas parecidas com imagens de deusas indígenas. Na verdade, esta tendência continuou até o final do século XIX, quando ainda se pintavam cenas bíblicas ou mitológicas.
Com a arte secular, começou o desenvolvimento da arte decorativa, que pode variar desde grandes objetos como arquitetura ou paisagens formais, até pequenos itens como azulejos pintados à mão ou topiaria (arte de esculpir plantas de ornamento). Em tudo isso existe um esforço visível para criar e moldar com imaginação, não se prendendo apenas à utilidade.
Como funciona a arte
por Julie Dawson - traduzido por HowStuffWorks Brasil
A arte atualmente
A arte se tornou algo bastante complexo. No fim das contas, se alguém disser "A Mona Lisa é arte porque é bela", e outra pessoa disser, "A Mona Lisa não é arte porque não é bela", fica difícil de se chegar a uma conclusão. Outros debates quentes abordaram que a arte deveria ter um propósito didático ou simplesmente ser um meio de agradar os sentidos criando e celebrando objetos bonitos. Muitas pessoas dizem que arte não tem que ser bonita, na essência, dizendo que "A Mona Lisa não é bonita, mas é arte". A resposta natural é "como você sabe?", porque o conceito de beleza é muito relativo.
Aprendendo Arte pelo Brasil
•Escola de Belas Artes da UFMG - MG
•Faculdade de Belas Artes de São Paulo - SP
•Faculdade de Artes do Paraná - PR
•Instituto de Artes - Universidade de Brasília - DF
•EBA - Escola de Belas Artes - UFRJ - RJ

No Brasil não é diferente do restante do mundo, o que mais tem marcado a arte é justamente a diversidade das formas, um exemplo claro dessa diversidade são os grafiteiros e pichadores - o que eles fazem é uma arte que tem sido usada como exemplo até no exterior, mas nem todos concordam ou acham bonita essa arte.
Estes tipos de debates nos levam a assuntos ainda mais difíceis, especialmente, quando nos deparamos com vários tipos de arte moderna. Uma tela branca é arte? E um vaso de porcelana sozinho em uma galeria de arte? E os trabalhos feitos com latas de alumínio esmagadas? No fim das contas, podemos apenas concordar que aqueles itens, envolvendo esforço e arrumação, são arte, mas não somos capazes de definir se são belas artes ou a grande obra de arte. O mesmo acontece com música, literatura, dança e outros tipos de arte.
A arte tem sido, sem dúvida, um meio de estimular a imaginação e criatividade por séculos seja de forma religiosa, decorativa ou representativa. Talvez a melhor maneira de definir arte seja como trabalho criado programado para ter algum tipo de efeito, tanto aos olhos do público como aos do próprio artista. Podemos dizer que normalmente é feito para agradar e fascinar.
Abaixo, alguns nomes da arte no Brasil:
•Oscar Niemeyer Soares Filho, arquiteto - Rio de Janeiro.
•Anita Catarina Malfatti, pintora, gravadora, desenhista - São Paulo.
•Antônio Bandeira, desenhista, gravador e pintor - Fortaleza.
•Vittorio Breheret, escultor - São Paulo.
•Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo (Di Cavalcanti), pintor, ilustrador, caricaturista, desenhista, gravador, muralista - Rio de Janeiro.
•Poty Lazzarotto, pintor - Curitiba

Fractais



Fractais - Ciência e Arte
Saturday, 11. April 2009, 19:18:53



Fractais


Esse post não visa ensinar sobre fractais, mas apenas mostrar um pouquinho da sua utilidade e para que todos saibam que eles existem.

Essa geometria, nada convencional, tem raízes remontando ao século XIX e algumas indicações neste sentido vêm de muito antes, na Grécia Homérica, Índia, China, entre outros. Porém, há alguns anos vem se consolidando com o desenvolvimento dos computadores e o auxílio de novas teorias nas áreas da física, biologia, astronomia, matemática e outras ciências.

Os fractais foram nomeados - ao invés de descobertos ou inventados - no início dos anos 80 por Benoît Mandelbrot, o "pai dos fractais", para classificar certos objetos intrincados que não possuem dimensão inteira (1, 2 ou 3) mas sim fracionária.

Uma primeira definição matemática, pelo próprio Mandelbrot, diz: - "Um conjunto é dito Fractal se a dimensão Hausdorff-Besicovitch deste conjunto for maior do que sua dimensão topológica"

Nao entendeu nada? Olhando a figura abaixo você vai começar a entender um pouco sobre as dimensões Eucledianas e Fractais.





A ciência dos fractais apresenta estruturas geométricas de grande complexidade e beleza infinita, ligadas às formas da natureza, ao desenvolvimento da vida e à própria compreensão do universo. São imagens de objetos abstratos que possuem o caráter de onipresença por terem as características do todo infinitamente multiplicadas dentro de cada parte, escapando assim, da compreensão em sua totalidade pela mente humana.

Nos fractais você sempre encontrará:

Complexidade Infinita: É uma propriedade dos fractais que significa que nunca conseguiremos representá-los completamente, pois a quantidade de detalhes é infinita. Sempre existirão reentrâncias e saliências cada vez menores.

Auto-similaridade: Um fractal costuma apresentar cópias aproximadas de si mesmo em seu interior. Um pequeno pedaço é similar ao todo. Visto em diferentes escalas a imagem de um fractal parece similar.



A Geometria Fractal pode ser utilizada para descrever diversos fenômenos na natureza, onde não podem ser utilizadas as geometrias tradicionais. Nuvens, montanhas, turbulências, árvores, crescimento de populações, vasos sangüíneos e outras formas irregulares podem ser estudadas e descritas utilizando as propriedades dos fractais.





Um brócolis como exemplo de um belo fractal natural.


Os contornos das montanhas, a superfície dos pulmões humanos, a trajetória das gotículas de água quando penetram na terra - existe uma infinidade de fenômenos na natureza que não podem ser descritos por essa geometria toda certinha. É preciso apelar para complicados cálculos que resultam nas chamadas dimensões fracionárias - como a dimensão 0,5, por exemplo, típica de um objeto que é mais do que um simples ponto com dimensão zero, porém menos do que uma linha com dimensão 1.Só a chamada geometria dos fractais consegue descrevê-lo.

Essa nova área das ciências matemáticas vem tendo uma enorme aplicação. Para os biólogos, ajuda a compreender o crescimento das plantas. Para os físicos, possibilita o estudo de superfícies intrincadas. Para os médicos, dá uma nova visão da anatomia interna do corpo.

Como por exemplo, a superfície de uma montanha, que pode ser modelada num computador usando uma fractal, iniciando com apenas um triângulo no espaço 3D.





Quem quiser conhecer um pouquinho mais, pode acessar o Fractal Geometry. Um site da universidade de Yale que apresenta a geometria fractal para estudantes sem uma preparação matemática especial, ou qualquer interesse científico. É totalmente free, e ainda oferece softwares para MAC e PC


Semiótica



A Semiótica (do grego semeiotiké ou “a arte dos sinais”), é a ciência geral dos signos e da semiose, que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação. Ocupa-se do estudo do processo de significação ou representação, na natureza e na cultura, do conceito ou da idéia. Em oposição à lingüística, que se restringe ao estudo dos signos lingüísticos, ou seja, do sistema sígnico da linguagem verbal, esta ciência tem por objeto qualquer sistema sígnico - artes visuais, música, fotografia, cinema, culinária, vestuário, gestos, religião, ciência, etc.

[editar] Charles Sanders Peirce
Do ponto de vista cronológico, a primeira personalidade a citar é Charles Sanders Peirce (1839-1914). Para ele, o Homem significa tudo que o cerca numa concepçao triádica (firstness, secondness e thirdness), e é nestes pilares que toda a sua teoria se baseia. Num artigo intitulado “Sobre uma nova lista de categorias”, Pierce, em 14 de maio de 1867, descreveu suas três categorias universais de toda a experiência e pensamento. Considerando tudo aquilo que se força sobre nós, impondo-se ao nosso reconhecimento, e não confundindo pensamento com pensamento racional. Pierce concluiu que tudo o que parece a consciência, assim o faz numa gradação de três propriedades que correspondem aos três elementos formais de toda e qualquer experiência. Essas categorias foram denominadas: 1) Qualidade; 2) Relação e 3) Representação. Algum tempo depois, o termo Relação foi substituído por Reação e o termo Representação recebeu a denominação mais ampla de Mediação. Para fins científicos, Pierce preferiu fixar-se na terminologia de Primeiridade, Segundidade e Terceiridade:

Primeiridade A qualidade da consciência imediata é uma impressão (sentimento) in totum, invisível, não analisável, frágil. Tudo que esta imediatamente presente à consciência de alguém é tudo aquilo que está na sua mente no instante presente. O sentimento como qualidade é, portanto, aquilo que dá sabor, tom, matiz à nossa consciência imediata, aquilo que se oculta ao nosso pensamento. A qualidade da consciência, na sua imediaticidade, é tão tenra que mal podemos tocá-la sem estragá-la. Nessa medida, o primeiro (primeiridade) é presente e imediato, ele é inicialmente, original, espontâneo e livre, ele precede toda síntese e toda diferenciação. Primeiridade é a compreensão superficial de um texto (leia-se texto não ao pé da letra; ex: uma foto pode ser lida, mas não é um texto propriamente dito).

Secundidade É a arena da existência cotidiana, estamos continuamente esbarando em fatos que nos são externos, tropeçando em obstáculos, coisas reais, factivas que não cedem ao sabor de nossas fantasias. O simples fato de estarmos vivos, existindo, significa, a todo momento, que estamos reagindo em relação ao mundo. Existir é sentir a ação de fatos externos resistindo a nossa vontade. Existir é estar numa relação, tomar um lugar na infinita miríade das determinações do universo, resistir e reagir, ocupar um tempo e espaço particulares. Onde quer que haja um fenômeno, há uma qualidade, isto é, sua primeiridade. Mas a qualidade é apenas uma parte do fenômeno, visto que, para existir, a qualidade tem que estar encarnada numa matéria. O fato de existir (segundidade) está nessa corporificação material. Assim sendo, Secundidade é quando o sujeito lê com compreensão e profundidade de seu conteúdo. Como exemplo: “o homem comeu banana”, e na cabeça do sujeito, ele compreende que o homem comeu a banana e possivelmente visualiza os dois elementos e a ação da frase.

Terceiridade Primeiridade é a categoria que da à experiência sua qualidade distintiva, seu frescor, originalidade irrepetivel e liberdade. Segundidade é aquilo que da a experiência seu caráter factual, de luta e confronto. Finalmente, Terceiridade corresponde à camada de inteligibilidade, ou pensamento em signos, através da qual representamos e interpretamos o mundo. Por exemplo: o azul, simples e positivo azul, é o primeiro. O céu, como lugar e tempo, aqui e agora, onde se encarna o azul é um segundo. A síntese intelectual, e laboração cognitiva – o azul no céu, ou o azul do céu -, é um terceiro. A terceiridade, vai além deste espectro de estrutura verbal da oração. Ou seja, o indivíduo conecta à frase a sua experiência de vida, fornece à oração, um contexto pessoal. Pois “o homem comeu a banana” pode ser ligado à imagem de um macaco no zoológico; à cantora Carmem Miranda; ao filme King Kong; enfim, a uma série de elementos extra-textuais. Também para Peirce há três tipos de signos:

O ícone, que mantém uma relação de proximidade sensorial ou emotiva entre o signo, representação do objeto, e o objeto dinâmico em si - exemplo: pintura, fotografia, o desenho de um boneco. É importante falar que um ícone não só pode exercer esta função como é o caso do desenho de um boneco de homem e mulher que ficam anexados à porta do banheiro indicando se é masculino ou feminino, a priori é ícone, mas também é simbolo, pois ao olhar para ele reconhecemos que ali há um banheiro e que é do gênero que o boneco representa, isto porque foi convencionado que assim seria, então ele é ícone e símbolo.

O índice, ou parte representada de um todo anteriormente adquirido pela experiência subjetiva ou pela herança cultural - exemplo: onde há fumaça, logo há fogo. Quer isso dizer que através de um indício (causa) tiramos conclusões. Ainda sobre o que nos diz este autor, é importante referir que «um signo, ou representamen, é qualquer coisa que está em vez de (stands for) outra coisa, «em determinado aspecto ou a qualquer título», (e que é considerado «representante» ou representação da coisa, do objecto - a matéria física) e, por último, o «interpretante» - a interpretação do objecto. Por exemplo, se estivessemos a falar de “cadeira”, o representante seria o conceito que temos de cadeira. O objeto seria a cadeira em si e o interpretante o modo como relacionamos o objecto com a coisa representada, o objeto de madeira sobre o qual nos podemos sentar. Sobre isto é interessante ver a obra “One and three chairs” do artista plástico Joseph Kosuth.

A principal característica do signo indicial é justamente a ligação física com seu objeto, como uma pegada é um “indício” de quem passou. A fotografia, por exemplo, é primeiramente um índice, pois é um registro da luz em determinado momento.

O símbolo, que de forma arbitrária estabelece uma relação convencionada entre o signo e o objecto - exemplo: o termo cadeira.

Dezembro 1, 2007 Escrito por tcborgomani | Semiótica, Sinais | estudo, símbolos, Semiótica, Sinais | No Comments




by Ralph Abraham

Fractais



Podem ser encontrados na natureza, em estruturas vegetais ou animais (cristais, nuvens, sistemas radiculares, etc.) ou podem ser produzidos artificialmente através de um algoritmo matemático; repetem-se à exaustão e parecem sempre diferentes. A geometria fractal sempre produziu formas e desenhos surpreendentes. Há até quem se dedique a criar desenhos fractais com um intuito meramente estético. Sven Geier, por exemplo, não se saiu nada mal...

Cavalos do Apocalipse


Senna na Sina Assassina

Labora na Sina

Ao passo
O homem
Ora e labora

À pressa
A máquina
Maquina a hora

Sabor de engrenagem
Que pede passagem

No Laboratório
Oratório
Ora – e agora?

A Máquina
Na cena,
Na sina...
Acena: adeus!

Sem trégua,
Sem pena... nua:
Remete tal homem
À cena de rua

Labora? Não. Ora!
E agora? Sonha:

À frente – esquina
A sorte – traquina
-Maquina – uma peça
Petisca, acaso?
Na Sena
Ou na Quina? (ao menos)
Que cena?! Na risca!
Domingo, arena
E, Senna?
Ali – lhe assina
E acena...

Senna e... Saudade


Máquina
Maquina
Má sina
Na esquina:
A sina
Má quina,
‘quinina’
E, Senna,
Na cena
‘assassina’
Acena:
adeus!

Saudade!... sim
A Deus!

Não é que è verdade?...

Leis Naturais




1- GUIA PRÁTICO DA CIÊNCIA MODERNA:

* Se mexer, pertence à Biologia.
* Se feder, pertence à Química.
* Se não funciona, pertence à Física.
* Se ninguém entende, é Matemática.
* Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
* Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer
sentido, é INFORMÁTICA.

2- LEI DA PROCURA INDIRETA:

* O modo mais rápido de se encontrar uma coisa é procurar outra.
* Você sempre encontra aquilo que não está procurando.

3- LEI DA TELEFONIA:

* Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel,
não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga.
* Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão
ocupados.
* Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do
chuveiro faz tocar o telefone.

4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:

* Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém,
muito menos em você...

5- LEI DA GRAVIDADE:

* Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão
perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação.

6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:

* 80% da prova final será baseada na única aula a que você não
compareceu, baseada no único livro que você não leu.

7- LEI DA QUEDA LIVRE:

* Qualquer esforço para se agarrar um objeto em queda, provoca mais
destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
* A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para
baixo é proporcional ao valor do carpete.

8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:

* A fila do lado sempre anda mais rápido.
* Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais
rápida.

9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:

* Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação
do manual.

10- LEI DO ESPARADRAPO:

* Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.

11- LEI DA VIDA:

* Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
* Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.

12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:

* Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto.

COISAS QUE NATURALMENTE SE ATRAEM:

* Mãos e seios
* Olhos e bunda
* Nariz e dedo
* Pobre e funk
* Mulher e vitrines
* Homem e cerveja
* Queijo e goiabada
* Chifre e dupla sertaneja
* Carro de bêbado e poste
* Tampa de caneta e orelha
* Moeda e carteira de pobre
* Tornozelo e pedal de bicicleta
* Jato de mijo e tampa de vaso
* Leite fervendo e fogão limpinho
* Político e dinheiro público
* Dedinho do pé e ponta de móveis
* Camisa branca e molho de tomate
* Tampa de creme dental e ralo de pia
* Café preto e toalha branca na mesa
* Dezembro na Globo e Roberto Carlos
* Show do KLB e controle remoto (Para mudar de canal)
* Chuva e carro trancado com a chave dentro
* Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
* Bebedeira e mulher feia
* Mau humor e segunda-feira!



* Bom humor e o final de semana chegando!!!

Fractal Multicor

Juventude



Allana by GGabliel

Perigo à Vista




O Futuro da Amazônia corre perigo. by Marcelo Canizzio

Cores em Delirio


LifeGem está também preparado para ser introduzido em Portugal

ZUNDERT, Holanda, March 22 /PRNewswire/ -- <- Diamante verdadeiro das cinzas do seu ente querido falecido /blockquote>Quando um ente querido falece muitos parentes próximos têm a necessidade de ter uma lembrança pessoal e palpável. A transformação das cinzas dos falecidos cremados em todas a espécies de jóias, já se realiza há bastante tempo. Com a introdução do diamante LifeGem, já efectuada anteriormente no Benelux (2003) e na Alemanha (2004), também será dentro de pouco tempo possível em Portugal escolher um diamante verdadeiramente certificado das cinzas dos ente queridos falecidos.

Os diamantes de alta qualidade não têm só origem na natureza, mas também podem ser fabricados de maneira artificial. Esta maneira artificial de fabrico é possível expondo o carbono, o elemento básico de um diamante, em circunstâncias comparáveis com as da natureza. LifeGem created diamonds desenvolveu um método para extrair carbono puro das cinzas depois de uma cremação. Dentro de umas semanas é criado um diamante em bruto numa prensa de diamantes especialmente desenvolvida. Um processo que na natureza demora milhões de anos. Depois o diamante em bruto é lapidado e aparado em quase todas as formas desejadas. Todos os diamantes LifeGem são individualmente valorizados, certificados e por meio dum laser-"frio" o diamante é provido de uma característica única e se desejado com um texto pessoal dos parentes próximos. Os parentes próximos poderão seguir o processo inteiro através de um sistema protegido de localização e seguimento por meio da internet.

Invenção americana

LifeGem created diamonds é uma invenção de origem americana. A introdução de LifeGem na Europa é uma iniciativa de Ton Jaspers. Este empresário holandês andava à procura de possibilidades de ter com ele uma lembrança palpável após o falecimento de um ente querido. Através da internet teve conhecimento de LifeGem created diamonds e entrou em contacto para encomendar três diamantes.

"Em primeira instância é uma historia inacreditável, mas quem se aprofundar na matéria só poderá chegar à conclusão de que isto no mínimo é uma coisa especial. E sim, o diamante é verdadeiro, com as mesmas características físicas que um diamante tem que é encontrado na natureza. Compare com uma rosa que é colhida na natureza ou uma que é cultivada numa estufa e que se pode comprar no cultivador. As duas rosas têm a mesma beleza e as mesmas características", assim diz Ton Jaspers. "Eu acho que toda a gente na Europa deve ter a possibilidade de adquirir uma lembrança especial. E foi por essa razão que agora criámos LifeGem Europa em colaboração com LifeGem created diamonds nos EU", assim diz Jaspers.

NOTA PARA A REDACÇÂO:

Se desejar, temos fotografias recentes à sua disposição.

Distributed by PR Newswire on behalf of LifeGem Europe BV

Nosso Mundo e 100 Barreiras !

A gente já não sabe mais construir pontes. Aliás, nossas pontes são virtuais e, por elas ‘passam’ pessoas também virtuais – não nos tocam, não nos ‘vêem’. A chave do contato é um click e a porta – ou melhor – a ‘janela’ está na tela.

Jamais na nossa História a gente soube tanto a respeito de nós mesmos e do nosso vizinho do que sabemos hoje. E, quando digo vizinho, não estou me referindo apenas àquele indivíduo que mora ao lado da nossa casa. No mundo globalizado em que vivemos e com as facilidades da Comunicação, alguém que está noutro continente – do outro lado do mundo – é hoje nosso vizinho – ainda que seja virtual.

Tomamos conhecimento dos fatos em tempo real, mesmo que estejam acontecendo no outro hemisfério. E, até ‘sentimos’ a dor que os outros sentem quando são vítimas de fatalidades da vida. Tornamo-nos especialistas em saber tudo sobre todos sem, no entanto conhecer as pessoas. A verdade é que a Sociologia, a Antropologia, a Filosofia e também a Psicologia nos dão farto material de informações sobre o Homem e seu relacionamento individual e coletivo neste contexto social em que vivemos mas, quem rompe as barreiras?

Nossa sociedade caminha num rumo incerto: todos conhecem a todos e ao mesmo tempo ninguém conhece a ninguém. Paradoxo? Sim. O homem tem se tornado o seu pior inimigo e, na luta para defender-se de seus próprios semelhantes, cria e amplia barreiras e as torna intransponíveis. É bem mais fácil, rápido e seguro manter-se na virtualidade: “não tenho que ser ‘real’”. “Não tenho que abrir as portas da minha casa” e, o melhor – “eu mesmo dou as cartas – num click entro e noutro click saio deste jogo”.

O mundo além das nossas portas é conflitante com esse mundo virtual. Nota-se a ação da indústria e comércio da insegurança: muros, grades, portões, alarmes, etc. Temos medo de nós mesmos!

Além dessas barreiras físicas temos também as cruéis barreiras sociais (pobreza), étnicas, culturais, religiosas...(em nome de Deus fazemos guerra). Tais barreiras têm distanciado cada vez mais os indivíduos e sociedades e, muitas vezes, quando há uma aparente aproximação, isso ocorre por interesses particulares de indivíduos ou nações em benefício próprio. Exemplo disso é a política no Brasil.

É fato estranho que o Homem, sendo um ser essencialmente social e inteligente tenha tornado o seu ambiente de vida num palco de lutas sociais e preconceitos e tenha perpetuado um clima de tão grave insegurança no Planeta.
Já é tempo de se notar que tantas barreiras nos levam ao caos e que o que pode ser grande benefício para a humanidade – a comunicação virtual e instantânea – mal empregada, torna-se instrumento de separação entre pessoas.

Já é tempo de se transpor os muros de separação social e se construir pontes. Não por uma individualidade coletiva, mas pela coletividade individual – cada um, no seu contexto, um ser sociável, responsável e indispensável ao bem-estar e felicidade dos seus semelhantes. E, construindo novas pontes, ‘viver sem medo de ser feliz’.

Quem sabe 2009 seja um ano em que notaremos que somos seres reais, assim como também é real o nosso semelhante que vive ao nosso lado ou, mesmo distante?